jogos na nuvem:
gamificação
e tecnologia da informação
outubro 2022
A indústria de jogos, ou video-games, apresenta seus primeiros indícios na década de 1960, mas foi em 1971 que o primeiro jogo comercial, o Computer Space, foi lançado. A partir daí, a indústria de games começou um desenvolvimento vertiginoso, inicialmente focado em máquinas de fliperama e pouco depois dando início às soluções em console. Com o advento do computador pessoal foram desenvolvidas opções para PC e, a partir dos anos 2000, as versões mobile para celular ganharam força, sendo atualmente predominantes.
A indústria de games tem sido extremamente bem sucedida em incorporar o potencial da tecnologia digital para oferecer formas novas e atraentes de entretenimento, como evidencia o fato de a receita global da indústria de jogos, que em 2022 chegou a US$ 185 bilhões, ter superado as receitas combinadas das indústrias de música e cinema (Agarwal, 2023).
Para além do alcance social e econômico da indústria de jogos, não há dúvida de que muitas das tecnologias de ponta utilizadas por essa indústria poderiam ter desdobramentos extremamente interessantes se aplicadas ao mundo da construção civil. A visualização 3D com renderização de alta qualidade em tempo real é uma delas: ao invés de renderizar imagens estáticas de apresentação de projeto, como usualmente é feito com projetos de arquitetura, essa tecnologia permite experienciar espaços animados, com personagens e objetos que se movem e interagem com o jogador.
Assim, o usuário tem uma experiência imersiva na qual a qualidade de imagem é realista, havendo variação da luz e sombra conforme o horário do dia e clima. Além disso, é possível interagir com espaços abrindo portas e torneiras ou subindo escadas e sons e ruídos são incorporados, revelando toda uma nova dimensão da arquitetura e seu entorno.
No mundo dos games também é usual haver jogos multi-player, ou multi jogadores, nos quais diversos usuários localizados em diferentes partes do planeta acessam o mesmo universo virtual e interagem em tempo real, o que é possível graças à tecnologia dos servidores em nuvem. Em um momento no qual o trabalho colaborativo à distância tem ganhado cada vez mais relevância, parece razoável supor que as ferramentas de projeto poderiam aprender com recursos já comuns em jogos.
Toda essa experiência é viabilizada, ainda por cima, através de um jogo com grande facilidade de uso que não exige nenhum treinamento específico, uma experiência bastante diferente daquela que profissionais de arquitetura e engenharia têm ao aprender um software profissional, cuja curva de aprendizado é bastante longa.
Diante do fato de que o estado da arte da indústria dos games revela possibilidade inéditas para o setor da construção civil, resta como inquietação: Como seria um software de projeto BIM que incorporasse essas soluções?
A indústria de games tem sido extremamente bem sucedida em incorporar o potencial da tecnologia digital para oferecer formas novas e atraentes de entretenimento, como evidencia o fato de a receita global da indústria de jogos, que em 2022 chegou a US$ 185 bilhões, ter superado as receitas combinadas das indústrias de música e cinema (Agarwal, 2023).
Para além do alcance social e econômico da indústria de jogos, não há dúvida de que muitas das tecnologias de ponta utilizadas por essa indústria poderiam ter desdobramentos extremamente interessantes se aplicadas ao mundo da construção civil. A visualização 3D com renderização de alta qualidade em tempo real é uma delas: ao invés de renderizar imagens estáticas de apresentação de projeto, como usualmente é feito com projetos de arquitetura, essa tecnologia permite experienciar espaços animados, com personagens e objetos que se movem e interagem com o jogador.
Assim, o usuário tem uma experiência imersiva na qual a qualidade de imagem é realista, havendo variação da luz e sombra conforme o horário do dia e clima. Além disso, é possível interagir com espaços abrindo portas e torneiras ou subindo escadas e sons e ruídos são incorporados, revelando toda uma nova dimensão da arquitetura e seu entorno.
No mundo dos games também é usual haver jogos multi-player, ou multi jogadores, nos quais diversos usuários localizados em diferentes partes do planeta acessam o mesmo universo virtual e interagem em tempo real, o que é possível graças à tecnologia dos servidores em nuvem. Em um momento no qual o trabalho colaborativo à distância tem ganhado cada vez mais relevância, parece razoável supor que as ferramentas de projeto poderiam aprender com recursos já comuns em jogos.
Toda essa experiência é viabilizada, ainda por cima, através de um jogo com grande facilidade de uso que não exige nenhum treinamento específico, uma experiência bastante diferente daquela que profissionais de arquitetura e engenharia têm ao aprender um software profissional, cuja curva de aprendizado é bastante longa.
Diante do fato de que o estado da arte da indústria dos games revela possibilidade inéditas para o setor da construção civil, resta como inquietação: Como seria um software de projeto BIM que incorporasse essas soluções?
autores
taís de moraes alves,
fulvio ramos roxo
fulvio ramos roxo
referências
Agarwal, G. (2023). How gaming industry has established itself as the leader of digital entertainment world. Firstpost. Acessado em maio de 2023 em https://www.firstpost.com/opinion/how-gaming-industry-has-established-itself-as-the-leader-of-digital-entertainment-world-12170642.html
Fonte das Imagens
Coelho, M. I., & Coelho, M. I. (2016). Os 5 videojogos mais vendidos de todos os tempos. Pplware. https://pplware.sapo.pt/jogos/os-5-videojogos-mais-vendidos-de-todos-os-tempos/